O cancro oral está classificado como o conjunto de tumores malignos que vão surgindo na cavidade oral: lábios e/ou garganta, amígdalas e faringe. No entanto, as localizações mais frequentes são o pavimento da boca (mucosa sob a língua), bordo lateral da língua e palato mole. Este é considerado dos cancros mais letais, estando na 6ª posição do ranking.
Este tipo de cancro oral surge, mais frequentemente, em homens após os 40 anos de idade, sendo o principal factor de risco o consumo de tabaco e excesso de álcool. Independentemente de ser homem ou mulher, indivíduos fumadores apresentam um risco entre 5 a 7 vezes superior de desenvolverem esta patologia, quando comparados com não fumadores.
O tabaco e o álcool apresentam-se como os principais fatores de risco no desenvolvimento do cancro oral. Apesar destes dois fatores serem os principais responsáveis por esta patologia, o cancro oral está fortemente associado a estilos de vida menos saudável, com uma alimentação deficiente em frutas e vegetais, principal fonte de antioxidantes.
Este tipo de patologias pode simplesmente começar a manifestar-se através do surgimento de manchas, por norma, brancas ou avermelhadas, pequenas massas mais ou menos endurecidas, ou então úlceras que não cicatrizam.
Numa fase inicial, a maioria destes sintomas são indolores, levando muitas vezes a que os pacientes os vão ignorando, até que as dores vão aparecendo e tornando progressivamente mais dolorosas.
● Úlceras persistentes
● Áreas endurecidas
● Áreas de crescimento tecidular
● Lesões que não cicatrizam
● Mobilidade dentária
● Dor
● Parestesia, caracterizadas por perdas de sensibilidade
● Disfagia – dificuldade em deglutir
● Lesões brancas e vermelhas
● Linfadenopatia – gânglios linfáticos aumentados
● Adoptar um estilo de vida saudável
● Cessar o consumo de tabaco
● Moderar o consumo de álcool
● Consumir regularmente vegetais frescos e frutas
● Visitar regularmente o médico dentista, permitindo que estas lesões sejam diagnosticadas nas suas fases mais precoces.
O diagnóstico tardio é, maioritariamente, o principal responsável pela elevada taxa de mortalidade. Cerca de 6 em cada 10 doentes morrem nos 5 anos após a data do seu diagnóstico. O diagnóstico precoce permite um tratamento oportuno e adequado, diminuindo drasticamente a evolução da doença.
Nestas consultas, o médico dentista irá proceder, primeiramente, a um exame visual de todas as estruturas orais: lábios, língua, gengivas, palato, bochechas, pavimento da boca. A palpação das estruturas orais e peri-orais é também efectuada para detectar eventuais aumentos de volume e áreas endurecidas.
No caso do médico dentista achar necessário, poderão ainda ser solicitados exames complementares de diagnóstico, como por exemplo uma biópsia. Esta permite a confirmação do diagnóstico inicial e os seus sinais de malignidade.
A chave do tratamento passa pelo diagnóstico precoce. Faça o rastreio e previna o cancro oral. Visite o seu médico dentista, pelo menos duas vezes por ano. Na clínica Sr. Implante, temos uma equipa especializada e médicos que o poderão ajudar. Não hesite em nos visitar, ou pedir algum esclarecimento através do nosso site.